Trata-se de uma “pequena compilação de fotografias de viagem” e está em exposição desde o dia 27 de Abril na Galeria de Exposições Temporárias do Núcleo da Real Fábrica de Panos do Museu de Lanifícios da UBI. Intitulada “Cidades Invisíveis”, esta mostra contará com 11 fotografias nas quais “se pode ver uma nova visão da arquitectura”.
É a primeira vez que o fotógrafo Juan Carlos Quindós de la Fuente expõe um trabalho seu em Portugal. A ideia é que “os alunos da universidade explorem outras vertentes da fotografia e que compreendam o seu processo de impressão”, refere.
As fotografias mostram alguns dos momentos mais memoráveis de algumas das viagens do fotógrafo: figuras arquitectónicas de cidades de Valladolid, de Berlim, de Ronchamp, da Covilhã, de Lipzig, de Catânia, de Palermo e de Madrid. Para Quindós de la Fuente “as cidades escondidas, as contínuas, as cidades e a morte, e algumas novas que têm sido adicionadas, tais como os ângulos e os abismos, são imagens de lugares diferentes unidos transversalmente por analogias formais ou conceptuais com o objectivo de formar uma narração”. Este trabalho, que se demarca sobretudo por ser a preto e branco, inspirou-se no famoso livro “As Cidades Invisíveis” de Italo Calvino, como explica o fotógrafo.
A exposição que tem patente as fotografias de Quindós de la Fuente estará aberta ao público até ao dia 6 de Junho e apresenta, para Jorge Jular, professor de Teoria de Arquitectura da UBI, “ uma nova visão da arquitectura”.