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Desastre do Danúbio alerta Europa
Portugal entre os quatro
mais perigosos da UE

A Comissão Europeia revelou a semana passada em Bruxelas que Portugal é um dos quatro estados-membros da União Europeia (UE) com instalações idênticas àquela que provocou um desastre ecológico no Danúbio.
A comissária europeia responsável pelo Meio Ambiente, Margot Wallstrom, disse numa conferência de imprensa que "a Suécia, Itália, Portugal e Espanha são os países" que têm instalações do mesmo tipo.
A Comissão Europeia pediu, por outro lado, a colaboração dos estados-membros e países candidatos à UE para a realização do levantamento das minas europeias mais perigosas. Segundo Margot Wallstrom, "este registo pode estar pronto antes do fim do ano".
A comissária indicou que a elaboração dessa lista de instalações do mesmo tipo da romena se iniciou, na realidade, após um acidente idêntico ocorrido em 1998 no Parque Nacional de Donana, em Espanha.

Prevenir para não remediar

Um derrame de cianeto numa mina de ouro na Roménia, em 30 de Janeiro último, infiltrou-se progressivamente na Hungria e Jugoslávia, através dos rios Szamos e Tisza, antes de entrar no rio Danúbio. Este acidente é considerado um dos maiores desastres ecológicos ocorridos nos últimos anos na Europa.
Margot Wallstrom anunciou ainda a criação de um grupo especial destinado a analisar as consequências do acidente na Roménia e a apurar as necessidades de financiamento e assistência técnica na recuperação ambiental do Danúbio.
A comissária europeia também criticou a política informativa seguida nos países afectados: "Se não se diz a verdade ou não se dá a informação correcta, haverá numerosos mal-entendidos e meias verdades".
Margot Wallstrom, que visitou esta semana zonas sinistradas do Danúbio na Hungria e Roménia, referiu que tinha sido confrontada com queixas à forma como as autoridades informaram a população sobre o derrame de cianeto.






 
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