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Escola Segura aposta na prevenção
Covilhã diz não à violência

Comparada aos grandes centros urbanos e, em pé de igualdade com a cidade vizinha de Castelo Branco, a Covilhã é a cidade que apresenta o mais baixo nível de criminalidade do País. É por essa razão que o programa nacional Escola Segura, também em curso na Covilhã, desempenha uma missão de vigilância eminentemente preventiva de certos comportamento. Àparte falsas ameaças de bomba nas escolas em tempo de exames, e pequenas apreensões de estupefacientes, a paz reina entre os estudantes da cidade neve.

Numa iniciativa conjunta entre o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Educação, surgiu o programa Escola Segura que, há cerca de quatro anos, entrou em funcionamento na zona urbana da Covilhã. O programa tem como objectivo principal garantir as condições de segurança da população escolar. Foi o que explicou ao Urbi o Comandante da PSP da Covilhã, Domingos Pires: "Queremos dar segurança às escolas e aos que as frequentam: lunos, professores e funcionários. Precisamos de uma aproximação entre a polícia e a camada mais jovem da população".

"Um patrulhamento sobre quatro rodas"

A PSP da Covilhã tem à sua disposição uma única viatura, para efectuar a vigilância de todos os estabelecimentos de ensino existentes na cidade. Este carro patrulha foi cedido pelo Governador Civil e, na opinião do Comandante da PSP, não é o equipamento ideal, mas o suficiente para assegurar o patrulhamento: " Uma outra viatura não estaria a mais, embora não tencionemos adquirir mais nenhuma". Até porque, até à data, os casos de violência registados na esquadra da Covilhã não são preocupantes. "Só se verificam casos pontuais. Nada de alarmante", afirma Domingos Pires.

"Ameaças de bomba que não intimidam"

Os agentes envolvidos no programa Escola Segura tem a sua missão facilitada.
Exceptuando algumas apreensões de substâncias estupefacientes, a jovens entre os quinze e dezoito anos, os poucos problemas que existem, dentro das escolas, não têm vindo a aumentar de ano para ano. E de acordo com as declarações do comandante da PSP, nada leva a acreditar que possam vir a crescer futuramente.
Mas Domingos Pires acrescenta ainda que a época de exames é o período que mais "dores de cabeça" cria aos agentes policiais: "Quando por vezes há mais movimento junto das escolas é na época de exames, altura em que recebemos ameaças de bombas nas salas das provas escritas". A PSP suspeita que sejam os próprios alunos a provocar esta situação a fim de boicotar os exames. Já habituados a este tipo de estratagema, os agentes fazem um vistoria discreta ao edifício por questões de precaução: "A vistoria é feita sem alarmes pois, geralmente são quase sempre ameaças falsas".

Sara Telma Dos Santos Lopes






 
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