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Arruada Literária pela Liberdade

Vera Matias em quarta, 25 de abril de 2018

Associando o 25 de abril ao Dia Mundial do Livro, a Câmara Municipal da Covilhã dinamizou a primeira arruada literária pela liberdade na passada segunda-feira.

Praça do Município.
Praça do Município.

A arruada consistiu num roteiro com cinco paragens. Iniciou-se na Capela de Santa Cruz do Calvário, onde a audiência teve direito a uma visita guiada ao seu interior, prosseguiu para a Rua Alexandre Herculano junto ao mural escultório do mocho, e continuou pela Igreja de Santa Maria, Portas do Sol, terminando na Praça do Município.

Em cada um dos pontos de paragem os alunos pertencentes à licenciatura de Estudos Portugueses e Espanhóis leram poemas sobre o tema da liberdade. Dos autores lidos destacaram-se Sophia de Mello Breyner ("A forma justa"), José Carlos Ary dos Santos ("As portas que Abril abriu") e Zeca Afonso ("Canto moço").

A caminhada foi animada pela Desertuna – Tuna Académica da UBI que cantou e tocou, tanto músicas alusivas à vida académica, como também músicas referentes à liberdade e conhecidas pela generalidade do público de mais de 30 pessoas que faziam parte da arruada.

Na chegada ao Pelourinho cantou-se a “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso a uma só voz e ainda houve mais uma atuação da Desertuna e do grupo de bailado Kayzer Ballet.

A vereadora da Cultura na Câmara da Covilhã, Regina Gouveia, agradeceu a todos os intervenientes que colaboraram e que estiveram presentes na arruada e desejou "que tenha sido a primeira de muitas arruadas literárias pela liberdade, seja ela que tipo de liberdade for".

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GeoUrbi: Arruada Literária pela Liberdade