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<Calendário Escolar>
AAUBI quer mais garantias

A indefinição quanto ao futuro do novo calendário escolar continua, depois da realização, no passado dia 2 de Março, uma Assembleia Geral de Alunos (AGA). Organizada pela Associação Académica, a sessão teve o intuito de discutir os próximos passos a tomar em relação aos resultados do referendo realizado nos dias 23 e 24 de Fevereiro na UBI. Em vez da esperada ratificação dos resultados, os estudantes vão prolongar o debate.

A indefinição quanto ao futuro do novo calendário escolar continua. Depois de uma AGA realizada pela AAUBI que todos esperavam servisse para ratificar os resultados do referendo, a surpresa foi geral quando a direcção da Associação Académica apresentou uma proposta que visava prolongar ainda mais o debate em relação a todo este projecto, para além de apresentar, nessa mesma proposta, algumas medidas com o objectivo de tornarem todo o processo mais claro e objectivo.
Para além disso, a AAUBI decidiu durante a AGA "congelar os resultados do referendo" até ao dia em que os responsáveis pelo projecto "Organização Escolar UBI 2OOO" garantam que "estão assegurados todos os serviços que permitam o normal funcionamento do calendário, que se pretende levar avante. Ou seja, que os Serviços Académicos, nomeadamente, consigam responder às demais exigências".

Alterar mas "sem precipitações"
Defende a Associação

A proposta, apresentada a todos quantos estavam presentes nessa assembleia, fazia antes de mais uma reflexão sobre os resultados do referendo, referindo que: "Os resultados obtidos pelo referendo sobre o calendário escolar, demonstram uma clara necessidade de a Academia alterar o modelo actualmente em vigor..." porém " a Academia mostra-se reticente pelo facto de permanecerem algumas dúvidas sobre a correcta aplicação deste novo modelo e sobretudo, por um conjunto de garantias que se exigiam, numa transição tão importante quanto esta, não estarem ainda assumidas". Tendo como base esta análise e, acima de tudo, "a falta de garantias, que tardam em aparecer por parte das entidades competentes", a AAUBI sustenta que "a clara necessidade de alterar o actual modelo de Calendário Escolar não deverá ser causadora de uma precipitada aprovação do modelo proposto. No entanto e segundo a associação de estudantes "as reticências demonstradas à proposta apresentada, deverão ser impulsionadoras de uma nova discussão".
Outra das preocupações da AAUBI prende-se com o facto de que todas as partes envolvidas neste processo consigam obter uma mesma interpretação dos pontos constantes do modelo apresentado, no sentido de evitar diversas interpretações.
No que toca às exigências, destaca-se o facto de a proposta da AAUBI reivindicar a "obrigatoriedade da existência de frequências" e a "abolição de notas mínimas de acesso a exames de época normal e recurso", para além de uma uniformização dos critérios de avaliação por UCP.
Uma coisa parece certa, depois desta AGA, uma toamda de posição definitiva por parte da Associação de Estudantes irá continuar a arrastar-se durante mais algum tempo. Os resultados do referendo - vitória ao sim mas apenas por 31 votos -, em vez de clarificarem de uma vez por todas o sentimento dos alunos em relação à proposta, "vieram complicar ainda mais todo o processo".

 

Rui Lopes






 
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