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"Não é possível esperar mais tempo que a batata apodreça em casa"


Dificuldades de escoamento
Agricultores ameaçam despejar
batata frente ao Govemo Civil

Os agricultores do distrito da Guarda, durante a última semana, ameaçaram depositar a batata que produzem frente ao Governo Civil, "para o Governo fazer dela o que quiser", caso não sejam tomadas medidas tendentes ao escoamento da produção.
Esta posição foi tomada na sequência de uma reunião com o governador civil, Fernando Cabral, em que participaram dirigentes nacionais da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Associação de Agricultores do Distrito da Guarda (ADAG) e presidentes de Juntas de Freguesia de vários concelhos do distrito.
Os autarcas locais denunciaram a existência de centenas de toneladas de batata na posse dos agricultores, garantindo que "não é possível esperar mais tempo que a batata apodreça em casa".
Em comunicado, a ADAG afirma que "o Governo não pode lavar as mãos como Pilatos e abandonar os agricultores à sua sorte", frisando que se trata de "um problema social e económico que não foi criado pelos agricultores", pelo que, acrescenta, não lhes compete resolver.

Controlo eficaz pelos serviços de fronteira

Autarcas e agricultores exigiram a intervenção urgente do Governo no escoamento de toda a batata existente em posse dos agricultores, o estabelecimento por parte do Governo de um preço de intervenção de 25 escudos por quilograma e o início da recolha pelas freguesias que já concluíram o processo de preenchimento das fichas de levantamento da batata existente.
Pretendem ainda o "controlo eficaz pelos serviços de fronteira da entrada ilegal de batata espanhola e o envio da batata recolhida para o povo de Moçambique, como ajuda humanitária".

NC / Urbi et Orbi






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