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Carlos Barradas recebe do autarca
da Covilhã o troféu simbólico


Atribuído pela Câmara Municipal da Covilhã
Penteadora é
"Empresa de sucesso"

POR RICARDO GUEDES PEREIRA

Um júri constituído por docentes do Departamento de Gestão e Economia da Universidade da Beira Interior distinguiu, com o "Prémio Empresas de Sucesso", "A Penteadora, Sociedade Industrial de Penteação e Fiação de Lãs, S. A.", situada em Unhais da Serra.
O galardão, instituído pela Câmara Municipal da Covilhã, visa promover o dinamismo manifestado pelo tecido empresarial da região. O júri tomou por base, durante a sua avaliação, a actividade dos últimos três anos realizado por aquela empresa. O crescimento do volume de negócios, o aumento os postos de trabalho, a autonomia financeira e o investimento realizado foram os principais critérios tomados em conta.
À conquista do prémio, entregue no dia 7, concorreram outras quatro empresas: Paulo de Oliveira, Benoli, Pinto e Filhos e Desfibras.

Fábrica "intervencionada"

Carlos Barradas, antigo administrador e representante da Penteadora, recebeu das mãos de Carlos Pinto, presidente autarquia da Covilhã, o troféu simbólico.
Em seguida, durante o curto discurso que proferiu, enalteceu o esforço e a dedicação de quem trabalha naquela empresa. Um prémio, acrescenta, que se torna ainda mais relevante depois da alteração de gestão que a empresa sofreu há poucos anos. Uma mudança de rumo que favoreceu a actual estabilidade financeira.
A Penteadora é uma empresa que emprega actualmente 490 trabalhadores. Foi fundada em 25 de Abril de 1930, por seis sócios: Alfredo Marques dos Santos, Heitor Francisco Xavier Proença de Almeida Garrett, João dos Santos Marques, Francisco Rodrigues Isacc, José de Almeida e Domingos Megre.
Carlos Barradas ainda recorda a ocasião em que foi "intervencionada", em Agosto de 1975, situação que se prolongou até Setembro de 1977. No inicio a ocupação foi levada a cabo pelo exército português, que entregaria o controlo mais tarde aos trabalhadores.

Galardão renovado

Carlos Pinto, que presidiu à cerimónia de entrega, teceu rasgados elogios à empresa vencedora, pelo facto de esta assegurar emprego a centenas de pessoas numa zona "eminentemente rural". Um exemplo que o leva a acreditar no futuro do sector têxtil português e em particular da Covilhã, contra aquilo que diz ser o prognóstico de "aves agoirentas".
Com vista ao aprofundamento dos objectivos para que foi criado, o "Prémio Empresas de Sucesso" vai sofrer já no próximo ano algumas alterações. Assim, a sua atribuição obedecerá a três diferentes níveis de facturação. O primeiro para empresas com facturação inferior a 100 mil contos, o segundo destinado a empresas cuja facturação oscila entre os 100 mil e o meio milhão de contos, e por último, o terceiro patamar dirigido a empresas cuja facturação ascende a valores superiores a meio milhão de contos. Medida que visa, segundo adianta o autarca covilhanense, abranger "o conjunto de todos os empresários esforçados do concelho".

NC / Urbi et Orbi






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