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Segundo Jorge Sampaio,
"o Instituto Politécnico abriu novas possibilidades de expansão e desenvolvimento ao ensino superior, abrindo as portas a grupos de estudantes com um novo
perfil socioeconómico"


Jorge Sampaio
agradado com Politécnicos


Em visita ao Instituto Politécnico de Castelo Branco, Jorge Sampaio teceu rasgados elogios ao ensino politécnico. Não se esqueceu de enaltecer também o trabalho feito nesta escola do ensino superior. Valter Lemos, presidente do IPBC, estava satisfeito com a visita e com o sucesso da escola que dirige.

"Quero felicitar os responsáveis pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), pelo trabalho que vêm realizando". Foi com esta frase que Jorge Sampaio iniciou a conferência que estava marcada para o fim da visita ao IPCB, no auditório da Escola Superior Agrária.
Num discurso que gravitou entre uma análise à instituição do ensino politécnico em Portugal, e a importância deste para a evolução do País, económica e socialmente, o Presidente da Republica não se escusou de enaltecer "os frutos positivos da excelente colaboração entre o Instituto Politécnico de Castelo Branco e as autarquias da região".
O desenvolvimento das regiões periféricas foi, aliás uma das tónicas colocadas no seu discurso. "Tem sido um dos meus objectivos acentuar a importância do ensino superior para a realização das pessoas e para o desenvolvimento do País e das suas regiões, protegendo o património ambiental e paisagístico, preservando heranças culturais e de identidade colectiva bem como combatendo vulnerabilidades e desigualdades sociais. As áreas de formação do politécnico são essenciais ao desenvolvimento económico, social e cultural do País, que poderão contribuir para a fixação de quadros no interior".
Neste particular, Jorge Sampaio ficou agrado com aquilo que viu ontem em Castelo Branco. "Tive hoje a oportunidade de visitar os projectos do IPCB, nas escolas superiores de Educação, Artes Aplicadas e Agrária, que exercem a sua actividade em sectores essenciais ao desenvolvimento do País. Conheci os projectos da Escola Superior de Gestão e da área da Saúde. Foi com muito agrado que me inteirei das vossas interessantes e pertinentes iniciativas."
Alargando o seu discurso, o presidente da republica, teceu rasgados elogios ao ensino superior politécnico, que na visão do responsável máximo da nação, "abriu novas possibilidades de expansão e desenvolvimento ao ensino superior, abrindo as portas a grupos de estudantes com um novo perfil socioeconómico". A par disto, "no nosso País existia um divórcio absoluto entre instituições de ensino e investigação, e a vida empresarial", felizmente isto está ultrapassado, "mostrando os dados disponíveis, que os diplomas do ensino politécnico têm maiores níveis de empregabilidade."

Exigência a dobrar

Para Valter Lemos, presidente do IPCB, o ensino politécnico "foi a maior realização da educação portuguesa, na segunda metade do século XX". Em relação à instituição que dirige, confessa "ter, frequentemente, que fazer o dobro dos esforços e apresentar o dobro dos resultados, para que por vezes possam ser aceites e reconhecidos. Não só por sermos Politécnico mas por estarmos no Interior. A exigência é grande, e somos constantemente confrontados com inúmeros desafios: desde logo, de responder eficazmente às expectativas dos alunos, das famílias, dos professores, mas ainda dos empresários, dos autarcas, do governo, e da sociedade em geral".
Tudo isto no dia em que foi constituída a Associação dos Institutos Politécnicos do Centro, englobando os Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Portalegre, Viseu e Tomar. "Nós no ensino superior politécnico estamos atentos aos problemas. Sabemos que o nosso papel foi e é decisivo para as nossas cidades e regiões", acrescenta Valter Lemos, como justificação para a criação desta associação.






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