Presente na Covilhã a propósito da apresentação do livro "43 anos a construir a igualdade entre mulheres e homens", Luís Garra, coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB) foi questionado sobre o aumento do salário mínimo para os 505€.

O coordenador sindical salientou que, tal como a central que representa, não ficou satisfeito com este aumento, uma vez que a subida está longe daquela que é proposta pela CGTP (um aumento do salário mínimo para os 540€). Considerando o acordo muito negativo, Luís Garra teceu duras críticas a esta actualização. "Nós tivemos um plenário público comemorativo dos 44 anos da CGTP no passado dia 1 e caracterizei o acordo que foi feito como criminoso. Em primeiro lugar para os trabalhadores, que vão continuar a viver no limiar da pobreza, e cerca de 500 mil trabalhadores vão continuar a empobrecer trabalhando" destacou o coordenador da USCB.

Em relação às garantias deixadas pelo Governo, Luís Garra deixa ainda um aviso: "o acordo que está feito que dizem vai vigorar até dezembro de 2015 é bom que não seja dado como adquirido. Nós estamos convencidos que em 2015 vai haver atualização de salário mínimo nacional, nós vamos manter a pressão para o aumento para os 540€".

Luís Garra falou desta questão à margem da apresentação do livro que teve lugar no Sindicato Têxtil da Beira Baixa e que assinala o 44º aniversário da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses.