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Lotação esgotada no Jazz com o Trio TGB
Francisca Genésio · quarta, 2 de dezembro de 2015 · Cultura Tuba, guitarra e bateria. Foram estes os instrumentos que formaram a melodia que se fez ouvir, pelo trio TGB, no café do Teatro das Beiras. |
Trio TGB antes do concerto no café do Teatro das Beiras. Foto retirada do facebook da banda. |
21957 visitas Foi com lotação esgotada que, no passado dia 24 de novembro, o trio TGB – Tuba, Guitarra e Bateria, pisou o palco do café do Teatro das Beiras. O espetáculo, inserido na 12ª edição do Festival Y – Festival das Artes Performativas da Covilhã – começou no dia 12 de novembro, com o objetivo de "fazer com que as populações que vivem no interior tenham acesso a espetáculos que só as grandes cidades costumam receber", afirma Rui Sena, diretor do Teatro das Beiras. A banda, constituída por Sérgio Carolino (tuba), Marco Delgado (guitarra) e Alexandre Frazão (bateria) nasceu em 2004, por um mero acaso. Fascinados pela música, de imediato pensaram em juntar-se e criarem as suas próprias melodias, levando ao lançamento de dois discos. O jazz, interpretado pelo Trio TGB, "tem um intrumental invulgar, que consite numa combinação daquilo que gostamos de tocar: o jazz, a improvisação, com influência do rock e também da música erudita", explica Alexandre Frazão, o baterista. Num ambiente descontraído, com danças, palmas e assobios, o público fez sentir o seu agrado quanto ao espetáculo. Alexandre Frazão confessa que gostou da passagem pela cidade neve: "estive a tocar para um público interessado, que prestou atenção às melodias e, pelo que me pareceu, gostou do que ouviu. Mesmo para quem não conhecia a banda ou as músicas, achei que conseguimos captar a atenção do público e, por isso, acho que foi muito bom, fantástico". Não é a primeira vez que o Jazz é uma das artes escolhidas para o Festival Y, "uma vez que o jazz é uma arte performativa, com base no improviso e, portanto, faz todo o sentido estar incluído. Além disso, é uma arte com bastante inovação em palco, ou seja, acaba por arrastar muitas pessoas para estes ambientes, mesmo que seja pela curiosidade" refere Rui Sena, diretor do Teatro das Beiras, que faz um feedback bastante positivo do espetáculo e, por isso, pretende continuar a trazer o Jazz à Beira Interior. João Roxo, músico e professor revelou que "o espetáculo foi muito bom, existe pouco disto na região e é isso que faz falta, promover a cultura jazz. Sempre que houver oportunidade de vir, eu venho". |
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