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Jornalismo e Dispositivos Móveis regressam à UBI
Sofia Barata Pires · quarta, 21 de novembro de 2018 · @@y8Xxv A Universidade da Beira Interior recebe a quarta edição do Congresso Internacional de Jornalismo e Dispositivos Móveis. Especialistas nacionais e internacionais debatem o futuro desta área. |
Fotografias de Fábio Giacomelli |
22051 visitas No primeiro dia do Congresso Internacional de Jornalismo e Dispositivos Móveis (JDM), organizado pelo Laboratório de Comunicação Online (LabCom.IFP), o Anfiteatro da Parada encheu para discutir o futuro do jornalismo e a forma como os dispositivos móveis o podem influenciar. O evento que trouxe dezenas de especialistas à Covilhã teve início no dia 19 de novembro, na Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior. Eva Dominguez, uma das oradoras convidadas do primeiro dia do JDM, abordou a forma como a realidade aumentada, a realidade virtual e o vídeo 360º podem ajudar no desenvolvimento do jornalismo, apresentando um projeto da sua autoria Nushu Adventures. Um jogo para crianças dos 8 aos 11 anos que mistura realidade aumentada com jornalismo. A oradora deixou uma mensagem muito importante para todos os futuros jornalistas que anseiam na busca de emprego: "quando tiverem uma ideia, nunca desistam até a conseguirem concretizar. Criem os vossos próprios projetos". Pedro Jerónimo, orador convidado, falou sobre a iniciativa que o Observatório do Ciberjornalismo (ObCiber) está a desenvolver a fim de distinguir quem ou quais os projetos que mais se destacaram nesta área ao longo do ano de 2018. A primeira mesa teve moderação de Nuno Francisco, docente da UBI, e foi constituída por três comunicações: Angela Eveline Wendemberg dos Santos falou sobre o whatsapp e a forma como este é utilizado na criação de ciberjornalismo, com foco no Mato Grosso do Sul. Maíra Evangelista de Sousa afirma que o jornalismo se pode desenvolver através do uso de dispositivos móveis, abordando em específico o caso do jornal brasileiro Zero Hora. Também em relação ao Brasil, Maíra Bittencourt falou sobre mapeamento de produções para mobile. Com moderação da professora Anabela Gradim, a segunda mesa contou com quatro exposições orais. Rita Paulino e Marina Empinotti falaram sobre a experiência do usuário em apps de conteúdo jornalístico. O acesso a notícias via dispositivos móveis por estudantes brasileiros foi o tema da apresentação de Tássia Becker Alexandre e Maria Clara Aquino Bittencourt. José Juan Videla-Rodríguez apresentou um estudo que realizou em conjunto com María Josefa Formoso-Barro e Manuel García-Torre sobre os conteúdos que as televisões, tanto portuguesas como espanholas, disponibilizam na internet. Tâmela Medeiros Grafolin falou sobre a Internet 3.0, focando-se no Estado do Maranhão, estudo que desenvolveu em parceria com Patrícia Rakel de Castro Sena, Catharine Marques Leite Carvalho e Tayla Katarina Ferreira Oeiras. O professor João Canavilhas, coordenador da comissão organizadora do evento, realça o trabalho que a Universidade da Beira Interior tem desenvolvido a nível do jornalismo e dispositivos móveis e afirma que a adesão tem vindo a crescer ao longo das edições acreditando que "não faz sentido ter uma sala cheia com um conjunto de alunos que não tem interesse nenhum pelo tema", e enaltecendo o trabalho de todos os professores que incentivam os alunos a ir a este evento. O congresso, que se realiza de dois em dois anos, "tem temas bastante interessantes, mesmo para estudantes de outros cursos", declara o aluno de terceiro ano de Ciências da Comunicação, João Pereira. Paulo Serra, professor da UBI e coordenador científico do LabCom.IFP e João Canavilhas protagonizaram a sessão de abertura deste evento que dura dois dias.
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